Sexualidade na adolescência
Sexualidade
na gravidez: As regras do relacionamento
afectivo-sexual entre jovens se alteraram muito nas últimas décadas.
Actualmente, o adolescente possui uma vida sexual, nem sempre à revelia dos
pais. Os relacionamentos juvenis guardam uma esfera própria de autonomia do casal, mas também se constituem em estreita interdependência com os ditames aparentais de ambos os jovens. Sexual entre
jovens se alteraram muito nas últimas décadas.
Actualmente, o adolescente
possui uma vida sexual, nem sempre à revelia dos pais. Os relacionamentos
juvenis guardam uma esfera com os ditames aparentais de ambos os jovens. A
sexualidade propicia o aprendizado de Autonomia, fomentando o processo de construção de si na
adolescência e juventude 12,13.
Compreendida como mediadora de relações Sociais, ela condensa possibilidades de exercício da
autonomia pessoal, tendo em vista que os contactos afectivo-sexuais juvenis
encontrem-se menos atrelados ao casamento e mais voltados ao desenvolvimento
pessoal e interacção com o outro.
Estrutura-se um território próprio, íntimo, que permite
ao adolescente afirmar uma identidade de género, mediada pelo aprendizado da
sexualidade com o parceiro. Construir um vínculo afectivo-sexual, diferente da
amizade, constitui-se em forte via de individualização juvenil. Nessa fase, a
dedicação aos estudos é uma exigência familiar e condensa expectativas mútuas
quanto à definição futura da carreira profissional. Em geral, o desempenho
escolar encontra-se sob forte tutela parental. A“liberdade” experimentada na
socialização afectivo-sexual pode funcionar como contrapartida à heteronomia
nos estudos 17.
Esse aprendizado relacional, no qual a lógica de género
tem papel decisivo, requer o domínio das regras da negociação a dois, seja em uma
relação estabelecida ou parceria ocasional. A gravidez pode integrar esse
percurso, porque a interiorização das normas de contracepção e seu subsequente
controle são ainda incipientes.
Segundo os jovens abordados, a iniciação sexual não se restringe à primeira relação. Trata-se de
um longo percurso que eles atravessam, permeado por carícias íntimas,
desvelamento gradativo do próprio corpo e do corpo Do parceiro, conversas, dúvidas e medos, descoberta de
sensações e sentimentos novos. Fazse contínua no aprendizado que se instaura Doravante, pautado pela experimentação das Dimensões
lúdica e erótica da sexualidade e Pela interiorização dos constrangimentos parentais e
sociais, em especial os de género.
Em nove famílias, os pais tinham conhecimento da
actividade sexual do(a) filho(a), enquanto três moças e dois rapazes mantinham Sua actividade sexual escondida, para se preservar de
eventual aumento do controle parental ou por interdição dos pais (uma moça). A maioria dos entrevistados
iniciou-se sexualmente com o(a) namorado(a), excepto duas moças e um rapaz com parceiros ocasionais. Cinco rapazes e duas
moças iniciaram-se com parceiros virgens. O tempo de relacionamento do casal
anterior à gravidez varia entre seis meses a dois anos, excito um rapaz que ficava ocasionalmente com
a mãe de seu filho.
Érica Fernandes
Bem, aqui começam os resultados do trabalho que tem vindo a ser feito com a Pilar! Continuem!
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