TURMA 8º AFAC

TURMA 8º AFAC
A nossa turma

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014


Sexualidade na adolescência


 Sexualidade na gravidez:  As regras do relacionamento afectivo-sexual entre jovens se alteraram muito nas últimas décadas. Actualmente, o adolescente possui uma vida sexual, nem sempre à revelia dos pais. Os relacionamentos juvenis guardam uma esfera própria de autonomia do casal, mas também se constituem em estreita interdependência com os ditames aparentais de ambos os jovens. Sexual entre jovens se alteraram muito nas últimas décadas. 

  Actualmente, o adolescente possui uma vida sexual, nem sempre à revelia dos pais. Os relacionamentos juvenis guardam uma esfera com os ditames aparentais de ambos os jovens. A sexualidade propicia o aprendizado de Autonomia, fomentando o processo de construção de si na adolescência e juventude 12,13.

  Compreendida como mediadora de relações Sociais, ela condensa possibilidades de exercício da autonomia pessoal, tendo em vista que os contactos afectivo-sexuais juvenis encontrem-se menos atrelados ao casamento e mais voltados ao desenvolvimento pessoal e interacção com o outro.

  Estrutura-se um território próprio, íntimo, que permite ao adolescente afirmar uma identidade de género, mediada pelo aprendizado da sexualidade com o parceiro. Construir um vínculo afectivo-sexual, diferente da amizade, constitui-se em forte via de individualização juvenil. Nessa fase, a dedicação aos estudos é uma exigência familiar e condensa expectativas mútuas quanto à definição futura da carreira profissional. Em geral, o desempenho escolar encontra-se sob forte tutela parental. A“liberdade” experimentada na socialização afectivo-sexual pode funcionar como contrapartida à heteronomia nos estudos 17.

  Esse aprendizado relacional, no qual a lógica de género tem papel decisivo, requer o domínio das regras da negociação a dois, seja em uma relação estabelecida ou parceria ocasional. A gravidez pode integrar esse percurso, porque a interiorização das normas de contracepção e seu subsequente controle são ainda incipientes.

  Segundo os jovens abordados, a iniciação sexual não se restringe à primeira relação. Trata-se de um longo percurso que eles atravessam, permeado por carícias íntimas, desvelamento gradativo do próprio corpo e do corpo Do parceiro, conversas, dúvidas e medos, descoberta de sensações e sentimentos novos. Fazse contínua no aprendizado que se instaura Doravante, pautado pela experimentação das Dimensões lúdica e erótica da sexualidade e Pela interiorização dos constrangimentos parentais e sociais, em especial os de género.

  Em nove famílias, os pais tinham conhecimento da actividade sexual do(a) filho(a), enquanto três moças e dois rapazes mantinham Sua actividade sexual escondida, para se preservar de eventual aumento do controle parental ou por interdição dos pais (uma moça). A maioria dos entrevistados iniciou-se sexualmente com o(a) namorado(a), excepto duas moças e um rapaz com parceiros ocasionais. Cinco rapazes e duas moças iniciaram-se com parceiros virgens. O tempo de relacionamento do casal anterior à gravidez varia entre seis meses a dois anos, excito um rapaz que ficava ocasionalmente com a mãe de seu filho.




Érica Fernandes 

1 comentário:

  1. Bem, aqui começam os resultados do trabalho que tem vindo a ser feito com a Pilar! Continuem!

    ResponderEliminar